Aylla não podia acreditar no que ouviu.
— Estou demitida?
— Sim, demitida — repetiu o diretor, com frieza.
— Mas, senhor, eu não fiz nada! Eu cuido dessas crianças com todo o amor do mundo. Jamais colocaria alguma em risco! Catherine está mentindo, deve ter feito algo para me prejudicar! Por favor...
— Senhorita Aylla, vamos parar por aqui. Não tenho mais nada a dizer. Está decidido.
Aylla começou a chorar, mas, mesmo assim, o diretor não se importava com suas lágrimas. Ela percebeu que, para ele, sua presença era incômoda. Saiu da sala sem conseguir conter o choro. As enfermeiras que eram suas colegas correram para abraçá-la.
— Doutora Aylla, isso deve ser um engano! — disse uma delas. — Sabemos que a senhorita é cuidadosa. Cuida dessas crianças como se fossem seus próprios filhos.
Aylla não conseguia raciocinar. Para ela, Catherine tinha feito algo. Aquela maldita! Pegou suas coisas e foi embora. Mas não deixaria barato. Lutaria para limpar seu nome, só precisava pensar melh