Aylla sentia a cabeça latejar. Dália estava realmente fora de si, e ela não podia deixar aquela maldita agir como quisesse. Aguentou anos de solidão, humilhação, tudo por causa daquela mulher.
Levantou-se rapidamente e, debochando, disse:
— Você não percebeu, Dália? Eu vim aqui porque esse homem é um maldito sociopata. Ele não se importa nem com a esposa dele, por que você acha que ele se importaria comigo?
Dália tentou novamente acertá-la, mas Aylla desviou. A loira riu com desdém.
— Então a songa-monga está criando coragem? Acho que você esqueceu que eu posso acabar com sua família... e com sua amiga.
Aylla sabia que ela estava blefando. Estava usando o medo para deixá-la desestabilizada. Sem pensar, Aylla pulou sobre Dália, que caiu para trás. Montou na loira, que a olhava como uma lunática.
— Sabe, Dália? Eu odeio este lugar. Odeio principalmente a vadia que me colocou nesse inferno. Eu nunca quis voltar. Eu amo a minha filha e quero o bem dela. Se fosse você, parava de agir como