Catherine tremia. Ainda não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. E quem era aquele homem? Ela não conseguia ver seu rosto, apenas as roupas, ele estava todo coberto. Mas os olhos... os olhos queimavam como fogo.
O homem falava devagar, com uma calma cruel, e parecia que, a cada palavra, algo dentro dela se quebrava.
— Pelo que vejo, você não vai me dizer o que realmente quero saber.
— Senhor, eu já disse tudo que sei...
Mentira. Ela estava mentindo, e sabia que ele provavelmente tinha percebido isso desde o início. O que Catherine não compreendia era o que ele ganhava com aquilo. O que ele queria, afinal? Só fazia perguntas sobre o hospital. Seria alguém buscando vingança? O único nome que vinha à sua mente era Aylla.
— Senhor...
Ele fez um gesto, mandando-a calar a boca.
— Sabe, Catherine, eu não sou um homem paciente. Mas hoje não vou te bater como faria normalmente. Nem arrancar seus dedos, ou cortar sua língua... ou suas orelhas.
O medo se instalou no corpo dela