Naquela semana, os dias passaram rápido. Ayron levou Aylla para morar na casa da família em Petesburgo. Ela não entendia o porquê, acreditava que eles voltariam para seu país, mas Ayron estava cada vez mais controlador.
Conseguiu ligar para o pai às escondidas e descobriu que Oleg estava bem. O tiro havia sido de raspão na perna. Ainda assim, sentia que a guerra entre eles estava apenas começando. Ayron odiava Petrus, mas ela ainda não sabia o verdadeiro motivo.
Caminhou apressada até o escritório dele e entrou sem bater. Ayron estava em reunião novamente com Keon. Ela não gostava daquele homem, sempre a observava com desprezo.
— Ayron, preciso falar com você. A sós. Pode pedir para o seu cachorro sair?
Keon riu debochado. Aylla já estava cansada de ser a mulher educada ninguém ali a respeitava. Era hora de agir diferente. Ayron fez sinal para que Keon saísse da sala.
— O que foi, Aylla?
— Já que você me obriga a viver essa vida de merda, quero ficar com minha filha. Quero voltar par