— Como assim ele morreu? — Aylla tremia. Apertou tanto o telefone que seus dedos ficaram brancos.
— Sim, Aylla. Ele foi assassinado.
Ela olhou para Ayron, que continuava impassível.
— Mas eu só estou te ligando para te avisar. O enterro será daqui a dois dias.
— Eu não poderei ir, Oleg. Tenho meus motivos.
— Ele era seu pai, Aylla.
— Desculpa, eu não irei. — Ela desligou o telefone, sem acreditar no que acabara de ouvir. Quem poderia ter matado ele?
— Aylla, eu escutei... Petrus está morto?
Ela o fitou, séria.
— Você tem algo a ver com isso? Foi capaz, Ayron?
Ele deu de ombros.
— Sinceramente? Eu planejei. Mas tem alguém que o odeia mais do que eu.
Ela começou a socar o peito dele.
— Ayron, você é um desgraçado! Como pode falar normalmente sobre o assassinato de alguém?
Ele segurou as mãos dela com firmeza.
— Aylla, você chora por esse homem? Um homem podre? Você me acha desprezível? Ele era mil vezes pior. — Virou as costas e a deixou transtornada.
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Anos atrás...
Um menino de lind