Aylla estava farta. Ayron agia novamente como um grande filho da puta. Por que ela ainda se deixava levar por ele?
— Quer saber, Ayron? Nós nunca vamos dar certo. Um dia ainda vamos acabar nos matando.
Ele se aproximou com passos rápidos, segurou-a pelo cabelo, sem machucá-la e encarou-a de perto.
— Aylla, você nunca poderá viver sem mim, entendeu? Eu sei que meu corpo talvez sobreviva à sua ausência, mas minha alma... minha alma está fadada a te amar. Eu realmente te amo. Meu corpo dói só de imaginar você longe de mim. Eu te procurei por anos, te reencontrei, e agora você pensa em me abandonar? Eu jamais aceitaria isso. Nunca deixarei você ficar com outro homem. Se você pensa em me trocar, eu matarei cada um deles e trarei as cabeças para jogar aos seus pés. Você pode me odiar, me desprezar, mas nunca me abandone.
Ele dizia cada palavra com os olhos âmbar consumidos por algo que Aylla jamais havia visto. Era uma sensação de loucura, uma possessão sufocante.
— Ayron, você não me ama.