Aylla já estava havia uma semana esperando a volta de Petrus. Já nem sabia mais se ele viria. Oleg parecia não ter o menor interesse em avisá‑lo, e ela não podia fazer nada: tudo dependia daquele homem. Falava com os pais todos os dias; Ayron provavelmente ainda não sabia onde ela estava. Sentia falta dele, e isso a deixava triste, porque amava um homem que nunca sentiu amor de verdade. O que existia nele era apenas uma fixação doentia por ela.
Ela desceu as escadas devagar, com o coração pesado. Oleg estava no sofá. Ultimamente, ele passava tempo demais na mansão, sempre à espreita. Aylla se perguntava o que ele tanto fazia ali; parecia simplesmente vigiá‑la, como um predador.
Oleg sorriu. — Aylla. Tenho uma notícia. Petrus está retornando hoje.
A ansiedade a atravessou como um raio. Era o que ela mais desejava, mas por que ouvir aquilo fez seu coração disparar daquele jeito? Ele a fitou; os olhos dele pareciam um rio escuro de água parada. — Então hoje saberemos se você mentiu.
Ela