Os dias foram passando. Kate se acomodava ao lar: as risadas e travessuras de Addy e Lucien enchiam sua vida de felicidade, mas as dores de cabeça eram quase diárias.
Seu semblante estava abatido, e Bastien temia que o químico usado nela tivesse um segundo efeito.
Ele a levou ao médico, onde fizeram uma tomografia que não mostrou nada, apenas que a área onde a memória se aloja estava um pouco inflamada.
—Doutor, algum medicamento para que minha esposa não sofra com tanta dor?
—Vou receitar alguns remédios que a ajudarão a descansar; isso deve aliviar a dor.
—Obrigado, doutor.
Saíram da consulta e Bastien abraçou Kate, virando-a para olhar em seus olhos.
—Tudo vai ficar bem, princesa.
—Obrigada, Bastien. —Ele deixou um doce beijo em seus lábios, depois se aninhou em seu pescoço e inalou seu aroma.
—Quer ir para casa ou tomar um sorvete?
—Sorvete. —Kate sorriu.
—Essa é a minha garota.
Caminharam de mãos dadas pelas ruas e tomaram sorvete. Kate provava o de Bastien e ele o dela. Ela era