Megan ficou ainda dois dias no hospital antes de voltar para casa. O pai a carregou até o quarto, Marcos chegou a se oferecer, mas o olhar de Carlos para ele o fez não pensar em repetir a oferta.
Ronald chamou o filho para conversar.
— Meu filho, qual o problema entre você e Carlos?
— Ele vê maldade em tudo, acha que eu não respeito a Meg.
— Marcos, ela é uma menina ainda, certas liberdades realmente não pode ter com ela.
Marcos riu da fala do pai, Ronald achava que ele tinha algum ato impróprio com ela.
— Pai, eu respeito a Megan até demais, nunca nem se quer a beijei, a vejo dançar, as vezes a ajudo nos movimentos de dança, nunca falei nada inadequado, mas mesmo assim o senhor Carlos me julga um pervertido, me chama de atrevido.
Ronald tinha a mesma opinião de Argos, achava que Carlos estava exagerando, mas ele não iria se meter em como Carlos protegia a filha.
— Pai, quero aproveitar para dar um presente para ela...
— Você trabalha, use seu dinheiro!
— Eu pago, mas preciso que me a