Mundo ficciónIniciar sesiónRonald mandou uma mensagem para Argos, encontraria ele e a irmã em um PUB famoso, Argos dizia que o lugar era adequado, ele poderia dançar com Suzan e não tiraria os olhos dela.
Assim que ele chegou Suzan estava na área VIP olhando as pessoas dançando, ele subiu e se aproximou, colocou a mão em sua cintura, ela virou em um susto e depois sorriu. — Ronald, não pode chegar assim! Pensei que fosse um estranho abusado. — Ela disse sorrindo e se balançava no ritmo da música. — Cadê o seu irmão? — Uma garota chegou aqui e ele saiu com ela, disse que logo volta, pediu para eu ficar nessa parte da boate porque ele conseguia me ver. — Vamos descer um pouco e dançar vai! Suzan aceitou e desceu para a parte mais movimentada da pista, ela dançava solta e Ronald admirava sua beleza. Em certo momento da dança Suzan passou os braços pelo pescoço dele, como ele era alto e ela só conseguiu colocar as mãos em sua nuca, ele segurou na cintura dela e sorriu, ele estava pensando em como ela era bonita, que fazia todo sentido o pai ter a escondido em um internato por tanto tempo, qualquer homem tentaria algo facilmente com ela. Ronald estava tão concentrado em seus pensamentos que não percebeu quando apertou o corpo de Suzan contra o seu, eles dançavam próximos, mas ele sentiu a necessidade de tê-la mais próximo ainda. — Ronald! — Ela o recriminou. Suzan se virou e subiu as escadas da área VIP, ali ela tinha Argos, o irmão já havia voltado e tomava uma bebida sentado com uma moça alta e loira. Ronald chegou logo em seguida. — Estava perdido Argos? — Ronald brincou e piscou, sabia muito bem onde ele estava. — Não sumi, e vi quando você chegou... Sei que cuidaria da Suzan pra mim. — Sua sorellina (irmãzinha) precisa de babá? — A moça perguntou. Seu nome era Antonella, ela era uma italiana que morava em Londres, não fazia muito tempo a mudança, mas fazia parte da organização e vivia colada em Argos, ele se encantou pela moça e vivia explicitamente o romance. — Vem Suzan! Vamos pegar algumas bebidas no bar. — Antonella a puxou pela mão e a levou para o bar, ela se sentou com Suzan e pediu dois drinks. — Então Suzan, você e o Ronald, estão juntos? Suzan riu da pergunta, ela olhou para Ronald que falava com Argos na área VIP, apesar de achá-lo bonito não tinha nenhuma intimidade com ele, na verdade havia acabado de conhecê-lo, ou pelo menos não se lembrava dele. — Não tenho nada com ele, eu vim com o meu irmão e ele apareceu. — Mas você tem um fidanzato (namorado)? — Um o que? — Suzan perguntou. — Fidanzato, um homem, um namorado... — Ahhh, tá... Antonella, hoje é o meu primeiro dia fora da prisão que era aquele internato, como eu posso ter um namorado? — Coitada de você... Ainda não conhece nada do que é bom na vida. Antonella passou o copo com a bebida para Suzan, e se levantou o próprio. — Um brinde a sua liberdade... Suzan deu um pequeno gole na bebida e quase se engasgou. — Credo, o que é isso? — Tequila queria, logo você se acostuma. — Antonella, você e o meu irmão, estão namorando? Antonella balançou os ombros e sorriu, não era um namoro o que tinha com Argos, mas era um romance a vistas de todos. — Gosto de curtir sabe, e seu irmão é um gato, pensa em um homem bonito e gostoso. — Antonella dizia rindo e Suzan abaixou a cabeça envergonhada. — Ah, Suzan... Vai dizer que você nunca fez nada com um homem. Suzan balançou a cabeça que não, parecia que Antonella não havia assimilado a inexperiência dela. — Suzan eu cresci em um convento na Itália, mas as meninas viviam fugindo para festas e a gente tinha uns lances com uns ragazzi(garotos)... — Eu nunca fugi, meu pai sempre me falou sobre confiança, eu não trairia a dele assim. — Tá, mas tem curiosidade? Vai dizer que nunca quis saber como é montar em um homem e cavalgar até o amanhecer. Suzan riu alto da expressão de Antonella, gostou da moça e da alegria dela, pensou que Argos tinha um bom gosto para mulheres e Antonella seria uma excelente cunhada. — Nunca nem pensei nisso... — Para ser boba, vou arrumar um boy para você pegar. — Antonella disse olhando em volta. — Eu nunca nem se quer beijei alguém, como posso simplesmente pegar alguém em um bar? Nesse momento Ronald se aproximou, ele puxou o copo de Suzan e bebeu, na verdade tomou quase tudo. — Ei, minha bebida! — Ela disse e colocou as mãos na cintura. — Se você bebesse isso não se aguentaria em pé, sei que não tem costume... Do que falavam? — Hummm cavalos. — Antonella respondeu. — Suzan, gosta de cavalgar? Sou bom nisso e posso te ensinar alguns truques. As duas se olharam e riram, Suzan pensou que se Ronald soubesse realmente do que falavam seria completamente indecente a proposta dele. — Nunca andei a cavalo... — Suzan disse vermelha. — Amiga, encontrei um conhecido, ele vai resolver seu problema... — Antonella disse e se afastou. — Que problema? — Ronald perguntou. — Eu... Nunca dei um beijo em alguém e para a Antonella isso é um problema, ela disse que arrumaria alguém para me beijar. Ronald riu baixo e chegou mais perto de Suzan, ele passou a mão no cabelo dela e sussurrou em seu ouvido. — Se quer um homem para beijar, tem um bem na sua frente! Suzan pegou o copo com o restante da bebida e virou de uma vez, queria ganhar tempo para falar algo. — Que negócio horrível! — Ela exclamou quando percebeu o que tinha feito. Antes que ela falasse algo para Ronald, Antonella se aproximou com um rapaz, o homem era forte e tinha um cabelo liso preto, estava amarrado em um rabo de cavalo e tinha os olhos claros na tonalidade azul. — Suzan, esse é o Enzo, é um amigo meu, também é italiano, achei que ele poderia... Bom, achei que seria legal vocês se conhecerem. — Bella ragazza (menina bonita), é um prazer lhe conhecer. Ronald não gostou da aproximação, ele estava tentando conquistar Suzan e agora ela estava sendo disputada. — Balla con me (Dança comigo)? — Enzo disse. — O que? — Suzan não sabia uma palavra em italiano. — Ele te chamou pra dançar, vai lá! — Antonella a incentivou e ela foi. Ronald ficou a olhando enquanto Antonella foi distrair Argos, não queria que o irmão atrapalhasse seus planos. Ronald viu Suzan dançando, em certo momento o homem tentou pegar em sua cintura, mas ela se afastou, empurrou as mãos dele e fechou a cara. Ronald resolveu intervir, ele se aproximou dançando perto de Suzan e ela passou as mãos para o seu pescoço como tinha feito antes. — Só não me aperta... — Ela avisou e ele a segurou delicadamente. O rapaz voltou para o bar e observava o casal, ele ficou bebendo com um semblante não muito feliz. — Vamos pra casa Suzan, já aproveitou demais. — Argos disse e ela o seguiu. — A Antonella não vai com a gente? — Ela perguntou. — Não, o primo dela, o Enzo vai levá-la. Enquanto isso no carro de Enzo, ele e Antonella discutiam. — Aquele figlio di puttana (filho da puta) me atrapalhou, eu teria conseguido algo com a ragazza (moça)... — Enzo, não sei o que pretende com a Suzan, já temos o Argos, ele vai nos dar as informações que precisamos. — Minha ingênua cugino (prima), Argos, Carlos e até o aquele velho soldado fazem de tudo pela ragazza, Suzan é a chave para concluir nossos planos, mas talvez tenhamos que tirar aquele palhaço do caminho.






