Precisava ver Angela, sentir sua pele próxima de mim, então tranquei a porta do meu quarto , saltei a janela e escalei a janela do quarto dela torcendo para não ser visto.
O coração ainda batia acelerado enquanto eu me acomodava ao lado de Ângela. O quarto dela estava envolto em uma penumbra suave, e a atmosfera parecia carregar uma mistura de tensão e conforto. Quando ela se deitou ao meu lado, uma onda de calma me envolveu, mesmo com todas as preocupações que pairavam em minha mente. Notando seu desconforto lhe disse:
__"Não se preocupe, só vim dormir do seu lado," disse, tentando tranquilizá-la.
A verdade era que eu precisava dela ali, perto de mim, como um porto seguro em meio à tempestade de sentimentos que me assaltava.
Ângela se acomodou, e, num impulso que não consegui conter, me curvei sobre ela e beijei seus lábios mais uma vez. Era um gesto simples, mas cheio de significados que eu não sabia se conseguiria expressar em palavras.
__ "Você é tão doce, Ângela..." murmurei, o