O céu estava limpo sobre Sevilha, e uma brisa suave soprava quando estacionei o carro em frente à escola de Giulia. Ao meu lado, Isabella sorria enquanto observava os pais saindo com seus filhos, todos animados pelo fim das aulas. Vê-la ali, tão à vontade, com aquele vestido leve e os cabelos presos de maneira simples, fez meu peito aquecer. Havia uma naturalidade em tê-la comigo nesses momentos, como se ela sempre tivesse feito parte da nossa rotina.

Assim que Giulia nos viu, correu em nossa direção com a mochila balançando nas costas. Seus olhos brilharam ao nos encontrar.

— Papai! Isa! — gritou, abraçando Isabella com força antes de se jogar nos meus braços.

— Pronta pra nossa aventura de hoje? — perguntei, rindo.

— Sim! Tô morrendo de fome!

Isa olhou pra mim com aquele sorriso cúmplice. Havíamos combinado de levá-la para almoçar em um dos restaurantes que ela mais gostava, com mesinhas na calçada e uma pracinha próxima, para que pudéssemos passear depois.

Durante o trajeto, coloqu