Não conseguia acreditar que de fato yvy estava ali parada nos olhando tranquilamente como se nada tivesse acontecido. ___ Meu Deus Yvy é você mesmo? ___ Claro mana estou de volta Ela me olhou dos pés a cabeça parando no meu ventre avantajado __ você está grávida , que maravilha, billy fez um ótimo trabalho ___Não estou grávida de billy.. ___ como não? Vocês formavam o casal mais lindo dessa cidade. ___ Não é ele. Digo sentindo um nó na garganta ___Então quem é o pai? ___Meu marido jhon, conhece bem ele né. Ela olhou incrédula mim a jhon que estava sentado recostado no sofá. ____ você não pode ter feito isso emma .. ___ Quando você se acovardou e fugiu tive que me casar no seu lugar para salvar a família da falência e impedir que nosso pai fosse preso. Sacrifiquei meu amor por billy para salvar nossa família, bem diferente de você sua egoísta que só pensou em você. Nisto nosso pai que vinha se mantendo calado entrou na conversa vociferando com ódio. ___saia já da
Desde aquele fatídico dia que ivy retornou e me acusou de ter lhe convencido a fugir e não se casar , a relação de jhon e eu evaporou, não dormimos mais no mesmo quarto e muito raramente fazíamos refeições juntas mas sem trocar uma palavra. Queria muito dizer que essa situação não me incomodava mas infelizmente incomodava e muito, esse silêncio me rasgava a alma . Katy tinha retornado para casa, ela tentava me animar mas nada adiantava ,a tristeza timha me dominado. Estava neste momento deitada na espreguiçadeira folheando um livro sobre maternidade, numa vã tentativa de esquecer os problemas. ____ Emma....Tirei os olhos do livro encarando minha cunhada.___ o que foi Katy?___Tem visita ___Naõ quero ver ninguém...____ Nem a sua mãe?Neste momento minha mãe atravessa o hall, evito olhar_ la ___ o que faz aqui marta? ___ vim ver como minha filha está...___Agora sou tua filha ? Pensei que Yvy fosse sua única filha...Ela tenta se aproximar e eu me esquivo rapidamente,
A lembrança daquela noite me assombrava. A volta de Ivy marcou o fim do conto de fadas que eu havia construído com Emma. Sabia que a história de Ivy era mentira; Emma não a obrigara a partir. Ivy fugira por vontade própria; o nojo em seu rosto ao me ver era prova disso. Mas o que me feriu não foi a mentira, mas a forma como Emma desfez nossa relação, tentando se justificar. Ela poderia ter dito qualquer coisa, mas trouxe à tona meu maior medo: o sacrifício. O sacrifício que ela fizera por mim, deixando Billy, o grande amor de sua vida, para salvar a família. Eu sabia, mas me iludi. Nossos momentos juntos, especiais e reais, eram apenas uma fachada. Billy sempre seria o primeiro amor dela, o eterno amado.No meu quarto, envolvido pela escuridão, Katy entrou sem bater.“O que você quer, Katy?”, perguntei, a voz rouca.__“Preciso falar com você, irmão.”__“Seja breve.”__“Seu casamento com Emma era de fachada?” A pergunta me atingiu como um soco. Fiquei branco, as palavras dela ecoando n
A consulta médica estava marcada para hoje. Tomei um banho demorado, escolhi um vestido rodado que me deixava confortável e, ao mesmo tempo, me fazia sentir bonita. Não pediria a Jhon que me levasse; nossa relação estava abalada, fria, e a última coisa que eu queria era um confronto naquele dia tão importante. Peguei um táxi e segui para o hospital, o coração palpitando em uma mistura de ansiedade e expectativa.A doutora foi atenciosa e gentil, transmitindo uma calma que me acalmou. A imagem da minha bebê no monitor, pequena e delicada, com o coração batendo forte e ritmado, foi um momento mágico. Ver aquele pontinho de vida, tão frágil e pleno de potencial, me encheu de uma paz profunda, um sentimento de conexão inefável. As lágrimas, porém, vieram quando a médica perguntou, com a mais pura inocência: __“E o papai da bebê não pôde vir?”A pergunta, simples em sua essência, foi como uma fagulha em um barril de pólvora. Todas as emoções reprimidas, a angústia, a solidão, a frus
Emma chegou tarde, sozinha. __"Onde você estava?", perguntei, a irritação me sufocando. __"No hospital, fiz uma consulta", respondeu ela, calma. Aquele "calma" me irritou ainda mais. Eu queria ter ido com ela, ter acompanhado. __ "Por que não me falou?", reclamei. Ela me olhou, aquele olhar que me conhece tão bem, e disse: __"Você nem estava me olhando direito. Por que eu teria que te contar?". Ela tinha razão. Nos últimos dias, eu a tinha evitado, propositalmente. Quanto mais perto, mais difícil seria esquecê-la. Mas o meu coração, teimoso, a mantinha ali, presente em cada lembrança, em cada batida. Tentei dormir, mas o peso das lembranças, o peso dela, era demais. Emma estava em todos os cantos da minha mente, e eu sabia que ia demorar muito para ela sair de lá.katy tentou várias vezes me convencer a conversar com Emma, mas eu estava teimoso. Ignorar era mais fácil, embora soubesse que estava errado. Me arrumei para ir à empresa, mas antes preparei café, omelete e fr
Quando John me soltou, havia marcas vermelhas enormes nos meus braços. Doía. Só queria sair daquela casa o mais rápido possível, mas até o nascimento do bebê eu estava presa. Era um trato, e eu era obrigada a aceitar. Já não suportava mais John e sua loucura e nem a falsa da minha irmã.Queria encontrá-la pessoalmente e dizer umas boas verdades, ou melhor na verdade queria quebrar a cara dela. Era a minha vontade. Não entendia por que ela havia voltado, e muito menos por que estava tão determinada a sacabar com meu relacionamento com minha jhon. Era óbvio que ela queria que John e eu nos separássemos, talvez por estar falida e querer dinheiro. Antes, ela teve a oportunidade e desperdiçou. Um turbilhão de perguntas sem respostas passava pela minha cabeça, mas tudo o que eu queria era resolver aquilo o mais rápido possível.A gritaria desenfreada chamou a atenção de Katy. Ela se aproximou, preocupada: "Por que estão tão exaltados? Isso não faz bem para o bebê...". Suas palavras aca
Não foi nada fácil confrontar Billy, e quando ele confirmou tudo… ouvir da boca dele que ela queria a separação para ficar com ele… foi devastador. Ele foi embora, e ela chegou logo em seguida, reclamando. Eu estava estressado, pronto para explodir. Não me senti melhor; ao contrário, me senti péssimo por ter sido tão duro com ela. Acho que minhas palavras foram muito fortes. Mas como poderia dizer outra coisa sobre uma pessoa que brincava com os sentimentos de dois homens ao mesmo tempo? Não havia mais ilusões; só esperava o nascimento do bebê para acabar com tudo de uma vez por todas.Me sinto um idiota ao lembrar da emoção que senti ao fazer compras com ela, como um casal feliz. Minha carência me tornou um tolo. Liguei para meu advogado e pedi para dar entrada nos papéis do divórcio. Não havia mais dúvidas. A convivência ficou insuportável nos últimos dias. Não conseguia olhar para ela sem sentir ódio, e ela, percebendo isso, evitava minha companhia. Se eu estava na sala, ela
Estava na varanda, um livro aberto nas mãos, mas as letras borravam diante dos meus olhos. Tinha passado dias perturbada, e a leitura era apenas uma tentativa falha de silenciar a inquietação que me corroía. A campainha tocou, estridente, cortando o silêncio. Pensei que fosse katy que tinha ido a padaria e, esquecido a chave como sempre fazia , mas ao abrir a porta, congelei. Ivy, minha irmã, parada ali, com um olhar que não conseguia decifrar. __“O que está fazendo aqui?”, perguntei, a voz rouca. __“Vim falar algo sério”, ela respondeu. __“Não tenho nada para falar com você, Ivy. Vai embora.” Mas ela entrou, me empurrando, os olhos percorrendo a casa com uma admiração que me deixou gelada. ___“Nossa, que casa enorme! Tem razão por estar aqui ainda, Com aquele… deformado né. Tendo uma vida boa dessa, até eu aguentaria o deformado, até falava que te amo.. Ela sorriu da própria crueldade, e eu me afastei um pouco sua grosseria me atingiu como um tapa. __“Ei, diga logo o que