Sharon Belmont
Depois de estar com o elevador no andar dele, deixei a covardia falar mais alto e voltei para o meu quarto.
Vesti a camisola, sem nada por debaixo, e deitei na cama. Não demorei nem um minuto até levantar novamente. Me perguntava o que eu estava fazendo. Eu queria Dante Menegaço, assim como ele me queria. Somos livres, desimpedidos — e somente isso deveria me importar agora.
Talvez eu fosse fazer a maior loucura da minha vida. Se eu iria me arrepender depois, não saberia dizer. No entanto, existe um ditado que sempre levei para a vida: é muito melhor me arrepender pelo que fiz do que pelo que não fiz.
E assim, fui novamente na direção dele, sem me importar em estar vestida apenas de camisola, sem nada por baixo.
Acho que me teletransportei — nem senti como cheguei até a porta dele. Toquei a campainha, deixando a ansiedade gritar dentro de mim. Até que ele abriu. Foi nítida a surpresa ao me ver. De camiseta e short, seus braços torneados e o conjunto todo da obra termina