No carro, Ryan mantinha os olhos fixos na estrada, mas a mente estava a mil. Aimée, atenta ao silêncio dele, resolveu puxar conversa.
— O que foi que ela te falou lá fora, na recepção, depois que saiu? Eu vi que você falou umas coisas para ela também.Aimée arregalou os olhos, surpresa.— E como é que você sabe disso?Um canto de sorriso apareceu no rosto dele.— Câmeras.— Ah, malandrão! Quer dizer que tem câmera lá?— Tem, sim. Desde que ela foi demitida o vovô mandou instalar. Eu vejo tudo.Aimée riu de leve, mas logo ficou séria.— Eu falei para ela que entregasse as crianças para você ou para o vovô. Porque está na cara que ela não quer as crianças, ela quer dinheiro. Mas eu não imaginava que existia esse detalhe da sua coleta… e que ela podia ter furtado o material genético.Ryan soltou um suspiro pesado, concordando. Aimée então estendeu a mão.— Me dá aqui o seu celular.Ele passou o apar