A plataforma que criou, VeraDonna, virou símbolo de força, estilo e superação. Começou com vídeos curtos nas redes, falando sobre autoestima, mostrando bastidores da moda sem filtro, e denunciando padrões destrutivos. Em pouco tempo, estilistas, editoras de revistas e ex-modelos a procuraram. Ela havia virado um ícone — não de perfeição, mas de verdade.
Suas seguidoras mandavam cartas, e-mails, mensagens: mulheres que tinham desistido de si mesmas e que, por verem sua mudança, decidiram tentar mais uma vez. Ela chorava lendo, mas sorria por dentro. Pela primeira vez, sentia-se útil, viva, necessária.Mas o maior presente do universo veio em forma de um olhar calmo e um sotaque siciliano grave. Matheu Leone, 35 anos, empresário do ramo editorial, viúvo, com um filho pequeno de seis anos. Conheceram-se num evento beneficente que ela apresentava. Ele não a olhou como a modelo, nem como a celebridade — ele a viu como mulher. E isso desarmou Nádia por completo.