Elise trabalhou o restante do dia concentrada, cumprindo todas as tarefas passadas pelo gerente. Quando o expediente terminou, ela arrumou a mesa, despediu-se educadamente e saiu do prédio. Chamou um Uber e, durante o trajeto de volta ao hotel, pensou em como aquele dia tinha sido intenso.

Ao chegar, fez o check-out e pediu outro carro para levá-la ao novo endereço. Assim que o veículo dobrou a esquina do prédio onde ficaria, um som suave e insistente chamou sua atenção.

— Miau… miau… — um miado agudo e aflito vinha de perto.

Ela olhou para o lado e viu um pequeno filhote de gato, encolhido próximo ao meio-fio. A pelagem estava um pouco suja e os olhos curiosos a observavam com um misto de medo e esperança.

— Ei, pequenino… onde está a sua mãe? — perguntou, agachando-se. Olhou ao redor, procurando algum outro gato por perto, mas nada. Nenhum sinal de ninhada, nem de alguém cuidando dele.

O filhote miou outra vez, como se respondesse: “Estou so