Trinta dias depois...
O sol atravessava suave pelas janelas do quarto do hospital, aquecendo o rosto de Christian, que olhava para fora com olhos cheios de vida. O semblante já não era o mesmo homem pálido de antes. Agora havia cor em suas bochechas, serenidade no olhar e uma força nova em seu espírito.
Do lado de fora, Briana sorria ao lado dos gêmeos, que estavam vibrando com a novidade.
— Ele vai ter alta hoje, mãe! — disse Samuel, animado, com o celular na mão. — E já preparamos tudo para a recepção.
— Inclusive… — completou Mihael, com aquele ar misterioso que só ele sabia fazer — ...mandamos arrumar um quarto para o nosso sobrinho, lá em casa.
Briana franziu o cenho, surpresa.
— Para o Ben?
— Claro! — Samuel deu de ombros. — Ele é nosso sobrinho. Vai nos visitar sempre. Tem que ter um cantinho dele. Com brinquedos, cama com escorregador e estrelas no teto. A gente sabe do que ele gosta.
Briana colocou