O interfone tocou, quebrando o silêncio ameno da tarde.
A avó de Ashley, que estava na cozinha organizando uma bandeja com chá de camomila e biscoitos para a neta, limpou as mãos no avental e atendeu:
— Alô?
— Boa tarde, aqui é da portaria. Os irmãos da senhorita Ashley e a mãe deles estão aqui. Podemos autorizar a subida?
— Claro, claro, estão sendo esperados! Podem subir, sim — disse a avó com um sorriso.
Ashley, que repousava em uma chaise na sala, coberta até a cintura e com os cabelos soltos nos ombros, olhou para a avó com brilho nos olhos. O coração dela se aqueceu só de imaginar o reencontro com os irmãos, agora dentro do lar que dividia com Philipe e o pequeno Ben.
Cinco minutos depois, a porta se abriu e os dois garotos entraram com os olhos arregalados, seguidos por Briana, que trazia flores e uma cesta com frutas.
— Uaaaau! — exclamou um dos meninos. — Irmã, nós nunca viemos aqui no apartamento do P