Elise se sentou na beirada da cama, o corpo exausto, mas o coração em paz pela decisão tomada. Olhou em volta pela última vez, respirou fundo e esticou a mão até o telefone fixo do flat.
Discou o número da mãe com os dedos ligeiramente trêmulos.
Depois de dois toques, a voz suave e familiar atendeu do outro lado.
— Alô?
— Mãe... sou eu. — disse Elise, com um sorriso melancólico.
— Minha filha! Está tudo bem? — perguntou com ternura.
— Está sim, mamãe. Eu só queria te avisar que no domingo eu estou voltando pra casa.
Houve um breve silêncio de surpresa do outro lado da linha.
— Voltando? Mas o que houve, filha?
— Eu recebi transferência para Silver Spring. O senhor Patrick me deu a chance de continuar na empresa, só que no resort. Na segunda-feira eu já começo a trabalhar por lá.
— Mas por que assim tão de repente, Elise?
Elise suspirou, apoiando o cotovelo no joelho e encosta