Sophie então decide ir ao bar, buscando um refúgio das emoções tumultuadas do dia. O ambiente era um contraste com a frieza da noite lá fora; as conversas abafadas e o som ocasional de risadas criavam uma tapeçaria de humanidade que ela tanto precisava.
Ela se acomodou em um canto discreto, pedindo um vinho tinto – sua escolha habitual para noites que exigiam introspecção. Enquanto o líquido escarlate preenchia sua taça, ela sentiu o peso do dia começar a se dissipar, gota a gota.
Foi então que um homem se aproximou, com um sorriso que parecia familiar, mas que ela não conseguia colocar em contexto. "Você é muito bonita," ele começou, "já a vi na rua e no café muitas vezes..."
Sophie, um pouco confusa e já sentindo os efeitos do vinho, riu e perguntou, "É você, né? O cara das flores? E também o da música?"
O homem confirmou, vendo uma oportunidade. "E então, o que achou?"
Ela o observou por um momento, a névoa do álcool tornando seus pensamentos lentos. "Preciso ir pra casa," ela fina