Briana ajeitou a máscara no rosto, passou a mão delicadamente sobre os cabelos do marido e se inclinou para dar-lhe um beijo na testa.
— Os gêmeos estão querendo vir te ver amanhã, depois da escola — disse com carinho. — Eu vou trazê-los, tá bom?Ele sorriu, emocionado.— Vai ser bom… Faz tempo que não os vejo. Eles devem estar preocupados.— Estão sim, mas são fortes. E eles te amam. Eles precisam de você bem — reforçou, apertando a mão dele com ternura.— Obrigado por tudo, meu amor — murmurou ele. — Por estar aqui, por segurar tudo sozinha…— É o que a gente faz quando ama — disse ela, com um meio sorriso nos olhos. — Agora descansa. Amanhã nós voltamos.Ela saiu devagar, fechando a porta com cuidado, deixando para trás um silêncio profundo. O quarto voltou a ser dominado apenas pelos sons dos aparelhos e do soro pingando ritmadamente.Ele virou o rosto para a janela, onde a luz do fim de tarde começava a tin