Maya saiu silenciosamente da casa da alcateia, os pés descalços roçando na grama fria. O ar noturno soprava suavemente, fazendo seu longo cabelo prateado balançar, mas ela parecia gostar de cada som. Qualquer coisa era melhor do que ouvir as risadas de Zara ecoando em seus ouvidos.
Ela não sabia para onde estava indo, apenas caminhava, o coração pesado, o peito apertado. As árvores se erguiam ao seu redor, altas e firmes, com as folhas dançando ao ritmo do vento. A lua brilhava intensamente, iluminando seu caminho como uma guia.
Já se passavam dias desde a rejeição, mas o peso em seu coração ainda estava lá. A dor não havia desaparecido. Toda vez que fechava os olhos, via o rosto do Alfa Zane — impassível, frio, enquanto escolhia Zara em vez dela. Via o sorriso contagiante de Zara quando subiu ao pódio e, todas as vezes, uma única pergunta dilacerava seu coração:
Por que eu nasci fraca?
Suas mãos se fecharam em punhos. Ela odiava o fato de que as lágrimas ainda caíam, de que seu peito