— Então, já se lembra quem você é?
— Não, mas há algo nesse lugar que me parece familiar – respondeu pensativo, como se conseguisse lembrar de alguma coisa.
— Você já percebeu como está mudando?
Ele olhou para as suas mãos, admirando-as.
— Sim, parece que estou voltando a ser quem eu era. Lembro-me de alguns pequenos pedaços, fragmentos, tenho visões de uma cidade de mármore branco com fontes e estátuas, uma biblioteca com vários papiros e pergaminhos. Ainda existem pergaminhos e papiros?
— Não, os livros são em papel ou virtuais – respondi, achando graça na pergunta.
— O que é virtual? – Havia muito para ele aprender dois mil anos de história e evol