POV: SAVANNA
Suas mãos grossas e sujas deslizaram pelo meu corpo sem qualquer cuidado, enquanto eu era prensada contra a parede fria com força bruta. O tecido da camisa foi puxado e rasgado com violência, a alça cedeu, expondo parte dos meus seios. O cheiro dele era de suor, sangue velho e podridão.
“Se ele encostar mais um centímetro, eu arranco o pau dele com os dentes.” rosnou minha loba, furiosa, selvagem. “A gente mata ou morre hoje, Savanna!”
Senti a adrenalina explodir. Travei a mandíbula e, com um movimento rápido, consegui soltar uma das mãos da contenção. Sem pensar, desferi um tapa com as unhas afiadas, rasgando o rosto dele acima dos olhos.
O sangue jorrou de imediato.
— Sua cadela cretina! — rugiu ele, recuando com a mão na cara, pressionando a ferida que sangrava