A adrenalina pulsava nas veias de Isabela enquanto corria pelas ruas escuras. Seu coração já não batia em pânico, mas em um compasso firme, decidido. Cada passo a aproximava de Rafael, a imagem dele gravada em sua mente como um enigma a ser desvendado.
A mensagem que recebera era clara e ameaçadora: “Ele está em perigo.”
O tempo agora era um inimigo implacável, e as perguntas sem resposta fervilhavam em sua mente.
Ela não tinha certeza de onde Rafael estaria, mas sabia que não descansaria até encontrá-lo. Parou em um beco estreito, encostando-se na parede fria de concreto. Vulnerabilidade e determinação se misturavam dentro dela. O que realmente sabia sobre ele? Rafael parecia carregar o peso do mundo nos ombros, mas também uma luz que a atraía de forma inexplicável.
— Onde você está, Rafael? — murmurou, puxando o celular do bolso, a tela azulada iluminando seu rosto.
Um ruído à sua esquerda a fez girar bruscamente. A escuridão parecia esconder segredos em cada canto. Respirou fundo.