Mundo de ficçãoIniciar sessãoO maxilar de Luiz se contraiu levemente, e ele voltou a encará-la com aquela intensidade que fazia a pele dela formigar de medo. O silêncio se prolongou por alguns segundos, até que ele falou, cada palavra medida, quase suave e por isso, mais perigosa:
— Sai do carro, Lívia.Ela piscou, confusa.— O quê?— Sai. Agora. E não olha pra trás. — O tom não deixou espaço para interpretações, carregado de uma ordem que não se discutia.O coração dela começou a martelar no peito, as mãos suando enquanto apertavam o cinto de segurança.— Luiz… por favor… — a voz dela falhou, quase se quebrando.Ele inclinou ligeiramente a cabeça, o olhar frio como vidro. — Anda.Os dedos de Lívia tremiam quando soltou o cinto. Abriu a porta devagar, cada movimento pesado de incerteza. A sensação era de caminhar para uma execução. Assim que pisou no asfa






