Clark a observava, aguardando por uma resposta. Uma resposta que não veio, pois Thalassa rapidamente mudou de assunto.
— É melhor a gente sair daqui antes que aquele desgraçado volte, não acha? — Disse ela.
Clark assentiu, entendendo que ela não queria falar sobre o ocorrido.
— Precisamos denunciar isso à polícia.
— Claro. Mas vamos ao hospital primeiro, Clark. — Respondeu, com a voz indiferente.
Com a chave, Clark destravou a porta do carro, mas, antes que pudesse abrir o lado do motorista, ela pegou a chave de sua mão.
— Eu dirijo.
Contudo, ele não protestou.
— Tudo bem, mas preciso pegar uma coisa.
Na sequência, ele abriu a porta e apanhou o que parecia ser um guardanapo. Enquanto isso, Thalassa o observou com atenção, vendo-o se abaixar com dificuldade e, gemendo de dor, recolher tanto a arma quanto a faca usando o pano.
— O que você está fazendo?
— Isso é uma prova. Podemos entregar à polícia quando fizermos o boletim.
Thalassa franziu os lábios antes de lembrá-lo:
— Ele estava us