Seu coração deu um salto assim que algo duro foi pressionado contra suas costas: era o inconfundível cano de uma arma.
— Não se mexa. — Sibilou uma voz grave atrás dela. Era a voz de um homem. — Você vai vir comigo sem fazer nenhum som. Está claro?
Embora o coração de Thalassa disparasse, ela se forçou a manter a calma.
— E se eu não quiser?
O homem soltou um ruído abafado na garganta, como se não esperasse que ela respondesse.
— Em outras palavras, você não verá o amanhã. Ou quer que eu desenhe?
Ah, não havia dúvida de que estava claro, mas Thalassa tinha consciência de que entrar em pânico não era uma opção. Portanto, precisava manter o controle a qualquer custo.
— Você realmente não quer fazer isso… — Declarou com firmeza, sem permitir que sua voz revelasse o menor sinal do medo que a corroía por dentro. — Pense bem no que está prestes a...
— Cala a boca. — O homem rosnou, pressionando a arma com mais força contra sua coluna. — Apenas ande. Agora!
Thalassa avançou um passo de forma