Era Alden, com os olhos em brasa enquanto encarava Victor, e, no mesmo instante, o coração de Luisa disparou ao vê-lo.
Ao lado, ofendido por outro homem tentar lhe dar ordens, Victor se virou bruscamente e lançou um olhar furioso para Alden.
— Não se meta onde não foi chamado. Volta lá para a balada. Isso aqui não é da sua conta.
E então, Victor tentou empurrar Luisa para dentro do carro novamente, enquanto ela resistia, e, diante disso, o corpo inteiro de Alden se enrijeceu, os olhos se estreitaram, o maxilar travou e os músculos dos braços se destacaram contra o tecido apertado da camisa.
Luisa sabia que aquele era o pior momento para pensar naquilo, mas não conseguiu evitar: a raiva deixava Alden absurdamente atraente.
— Eu disse para soltá-la! — Disse Alden, com uma voz calma demais para não soar perigosa.
— Vai à merda, seu filho da puta. — Rosnou Victor, mostrando o dedo do meio. — Ela é minha namorada. Para de se meter onde não é chamado. Deixa a gente em paz.
— Ela pode até ser