Enquanto Zeke dirigia Thalassa até a casa onde ela e Luisa moravam, o trajeto permaneceu em completo silêncio. Nas poucas vezes em que ele tentou puxar conversa, ela rapidamente encerrou tudo com respostas curtas e desinteressadas.
Algum tempo depois, ele estacionou o carro na entrada da casa. Ao desligar o motor, virou-se para ela, com a preocupação estampada no rosto.
— Lassa, você está bem?
Ela arqueou uma sobrancelha.
— Por que não estaria?
Zeke mordeu o lábio, sem saber se devia insistir, pois, desde o dia em que ela desabou em seus braços no escritório, ela voltara a guardar para si os próprios sentimentos, o que o fazia ter certeza de que, mesmo se perguntasse, ela não revelaria o que se passava em sua mente. Ainda assim, ele suspeitava, quase sem dúvidas, de que o motivo estava relacionado a Kris Miller.
— Você não devia deixar que ele te afete. — Arriscou finalmente.
Thalassa enrijeceu.
— Do que você está falando?
— Estou falando do Kris e daquela história de que ele não sabia