Thalassa dera aquela resposta a Kris por impulso, mas, uma vez dita, não estava disposta a voltar atrás. Ela quisera feri-lo, e, pelo olhar devastado em seus olhos, sabia que tinha conseguido.
Diante disso, Kris sentiu como se uma lâmina tivesse sido cravada em seu peito. Por fim, afastou-se e deixou de mantê-la presa contra a parede.
— Entendi. — Disse ele, devagar, com a dor transparecendo em cada sílaba de sua voz. — Se sabia que o bebê não era meu, por que tentou usar isso para me impedir de pedir o divórcio?
Então, balançou a cabeça, lentamente.
— Que tipo de mulher é você? Queria me enganar, me fazer cuidar do filho de outro homem. E ontem ainda teve a audácia de me culpar por ter te tirado da minha vida e por não me importar com o que aconteceu com você.
Thalassa, por sua vez, manteve a expressão imperturbável.
— Agora que eu disse o que você queria ouvir, pode sair do meu escritório?
— Quem era o pai? — Kris rebateu, ignorando o pedido dela. — O Zeke Mathews? Há quanto tempo vo