Kris balançou a cabeça lentamente, com os lábios se curvando em repulsa enquanto encarava o homem à sua frente, sem conseguir acreditar que um dia havia considerado aquele canalha como um amigo.
— Você nunca passou de um parasita. Para você, tudo gira em torno do dinheiro, não é?
Henry deu de ombros com indiferença, embora o sorriso arrogante em seu rosto denunciasse o quanto se sentia superior.
— Poupe-me do sermão, Kris. O dinheiro move o mundo. Você, mais do que ninguém, deveria saber disso a essa altura.
Thalassa avançou, estreitando os olhos com firmeza.
— Está disposto a vender a própria filha por um bilhão de reais? É isso o que ela vale para você?
Ele deu outro leve movimento de ombros, visivelmente despreocupado.
— Bem... — Disse, acariciando o queixo de forma debochada. — Agora que mencionou, não me importaria se aumentassem a oferta. Vamos fechar em dois bilhões. Agora quero dois bilhões. — Seu sorriso se alargou como se tivesse acabado de fechar o melhor negócio da vida.
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