Enquanto Millie se prendia a Zeke e finalmente se permitia liberar a dor que guardara por tanto tempo, Smoke assistia em silêncio, sentindo que a conexão entre eles era tão real e vulnerável que parecia estar invadindo algo profundamente pessoal.
Percebendo que era hora de sair, ele começou a guardar o notebook e os cabos na mochila, e então lançou a Zeke um leve aceno, encontrando brevemente seu olhar antes de sair do quarto em silêncio respeitoso, fechando a porta suavemente atrás de si.
Zeke continuou fazendo círculos suaves nas costas dela, oferecendo consolo até que os soluços cessaram. Por fim, Millie se afastou devagar, fungando e olhando para a camisa dele com uma expressão constrangida.
— Desculpa. — Murmurou. — Eu estraguei sua camisa.
Zeke sorriu levemente, olhando para o tecido úmido.
— Só algumas lágrimas salgadas. Nada grave.
Millie conseguiu esboçar um pequeno sorriso, embora a sombra da tristeza ainda pairasse em seu olhar. E, sem pensar muito, Zeke se inclinou e pressi