Enquanto as palavras de Kris pairavam no ar, Thalassa permaneceu paralisada, sentindo o coração martelar no peito com tanta força que temeu que ele pudesse escutar, pois uma onda de emoções contraditórias ameaçava sufocá-la.
Ajoelhado diante dela, ele manteve o olhar fixo, mas o brilho caloroso em seus olhos foi lentamente substituído pela incerteza, e, à medida que o silêncio se arrastava sem resposta, o sorriso dele se desmanchava pouco a pouco.
"Por que ela não estava respondendo?"
Mesmo assim, ele tentou se tranquilizar, empurrando a ansiedade para baixo, convencendo-se de que ela apenas estava em choque e que falaria assim que a surpresa passasse.
Por fim, Thalassa quebrou o silêncio, mas sua resposta veio de um jeito que o surpreendeu por completo:
— Não, Kris… Me desculpe. — Disse, balançando a cabeça com a voz trêmula.
Kris piscou, e aquelas palavras o atingiram como um soco no peito, fazendo-o encará-la com os lábios entreabertos enquanto tentava processar o que acabara de ouv