Enquanto o dedo do homem continuava firme no gatilho, Kris se manteve tenso, dividindo o olhar entre ele e Zeke, atento a cada detalhe.
A tensão em Zeke era visível nos punhos cerrados e na respiração descompassada, como se estivesse pronto para explodir, e, quando seus olhos cruzaram os de Kris, algo foi compreendido entre eles em silêncio.
Em resposta, Kris ergueu as mãos devagar e avançou um passo, sem alterar a serenidade no rosto.
— Certo, vá com calma, parceiro. — Disse ao homem armado em tom sereno e controlado. — Não viemos em busca de confusão, só estamos atrás de respostas. E, acredite, puxar esse gatilho seria um erro que você não quer cometer.
No entanto, o homem armou um sorriso cético, mantendo a arma apontada para eles.
— Vocês, riquinhos, acham que o dinheiro os torna intocáveis, não é? Acham que são invencíveis, mas estão enganados.
Os olhos de Zeke se estreitaram e sua voz saiu cortante.
— Vai em frente, tenta puxar esse gatilho… E depois me conta se não se arrependeu