Os olhos de Cynthia se arregalaram em incredulidade diante da audácia dela.
— Você não tem vergonha, Karen. Depois de tudo o que fez, ainda tem a ousadia de reivindicar esse título para si?
Susan cruzou os braços sobre o peito.
— Não se preocupe, tia. Que ela tagarele o quanto quiser. — Então lançou um olhar gélido para Karen. — Se você e sua filha não estiverem fora daqui até amanhã, preparem-se para serem expulsas à força.
No entanto, antes que ela tivesse chance de responder, uma voz suave atravessou o ambiente.
— Karen.
Todos se viraram ao mesmo tempo e avistaram Rita se aproximando, com o rosto pálido mas controlado, e Cynthia, ao fixar os olhos nela, sentiu a raiva arder de novo.
— Rita. — Disparou, com a voz carregada de desprezo. — Tem ideia do que sua filha aprontou? Da vergonha que jogou sobre esta família? Ela nos reduziu a completos tolos... — A voz dela se elevou, mas Rita a interrompeu, falando com suavidade.
— Sim. — Disse, com a voz tensa e os olhos fixos no rosto cober