Kris não se moveu quando o frio das algemas fechou-se em torno de seus pulsos, mesmo com a dor que lhe atravessou as articulações ao ser puxado de forma violenta pelo policial. Ele não sentia nada além do vazio latejante onde deveria estar seu coração, e, embora percebesse de forma subconsciente os celulares apontados para si, mal conseguia dar importância a isso.
Um minuto depois, o outro policial surgiu do elevador e caminhou até eles.
— Confirmado? Ele está morto? — Perguntou o que segurava Kris pelo braço.
O colega balançou a cabeça.
— Não, mas a situação não está nada boa. — Então, indicou Kris com um movimento de queixo. — Puta merda… Parece até que os punhos dele são de aço, porque o cara mal consegue respirar, o nariz está quebrado e o pulso está fraco demais.
— Você acha que ele vai sobreviver?
O policial deu de ombros.
— Não sou médico, mas já chamei os paramédicos. Eles estão a caminho. Enquanto isso, você pode levar esse aqui para a delegacia e trancá-lo. Vou ficar para tom