Depois de adormecer chorando, Thalassa acordou renovada, pois a tempestade emocional que a dominara na noite anterior parecia ter ficado para trás, deixando-a agora calma e serena.
Ela jurou a si mesma que não se deixaria ficar tão vulnerável novamente, já que a noite passada fora um momento de fraqueza que não pretendia repetir.
Então, ela pegou o celular, discou um número e, depois de uma conversa rápida, levantou-se da cama e seguiu para o banheiro, onde lavou o rosto com água fria e penteou os cabelos. No espelho, deparou-se com as marcas das lágrimas nas bochechas, as olheiras profundas e o semblante abatido, provas evidentes do colapso da noite anterior, e isso a fez desviar o olhar antes de terminar de se arrumar e descer, encontrando Luisa ajeitando a mesa de jantar.
— Aí está você! — Disse Luisa, erguendo o rosto. — Eu estava prestes a ir chamá-la.
Thalassa lhe ofereceu um leve sorriso de desculpas.
— Me desculpe. Ultimamente tenho deixado tudo sob a sua responsabilidade, e é