— Mas que merda você pensa que está fazendo?
Kris rapidamente puxou a mão, limpou a garganta e disse:
— Pensei ter ouvido alguma coisa…
— Então você achou que isso lhe dava o direito de entrar no quarto assim? Esta não é sua casa, Kris. — Ela retrucou, a voz baixa, mas ainda carregada de fúria.
Por fim, ele ergueu as mãos em rendição.
— Você tem razão. Desculpe, fiquei curioso, mas não deveria ter tentado entrar. Não vai acontecer de novo.
— Pois não vai, porque você está saindo desta casa agora mesmo!
Surpreso pela raiva pura na voz dela, mesmo em tom contido, Kris notou também o tremor que a acompanhava, e mais uma vez o medo ficou evidente nos olhos dela.
Logo, ele deu um passo para mais perto.
— Thalassa, eu disse que sinto muito. Eu…
— Por que você não pode simplesmente me deixar em paz, Kris? Precisava invadir minha vida aqui também?
Kris apenas a encarou, atônito.
— Thalassa, o que há de tão grave em eu ter tentado entrar neste quarto que te deixou tão agitada?
“O que ela não qu