O sábado chegou tranquilo, sem compromissos para Thalassa ou Luisa fora de casa.
Kris, que ainda sofria com a dor no ombro, mal tinha conseguido dormir. Ao despertar, espreguiçou-se com cautela e se ergueu, com o braço preso à tipoia, notando que, apesar de o incômodo persistir, estava menos intenso do que na noite anterior.
No banheiro, escovou os dentes e lavou o rosto antes de descer, e, como não encontrou nem Thalassa nem Luisa, deixou-se guiar pelo aroma do café recém-passado até a cozinha.
Luisa estava sentada em um banco junto ao balcão, com os olhos fixos no celular enquanto tomava um gole do café, mas ergueu o olhar assim que o viu.
— Ah, oi, Kris. — Cumprimentou com um sorriso. — Achei que fosse acordar bem mais tarde. Dormiu bem?
Kris hesitou, com a mente voltando para o encontro da noite anterior com Thalassa.
— Já tive noites melhores…
Embora as noites em claro já tivessem se tornado normais nos últimos três anos, ao menos não vinham acompanhadas da dor lancinante de um ti