Na manhã seguinte, Kris despertou de um sono profundo e sem sonhos, percebendo de imediato que estava em uma cama desconhecida, enquanto o cheiro forte de desinfetante denunciava o óbvio: ele estava em um hospital.
Franzindo a testa, tentou se erguer, mas o fez rápido demais, de modo que uma pontada aguda percorreu o ombro. Foi então que notou o braço imobilizado numa tipoia e o fato de estar sem camisa.
A contração em sua expressão se acentuou quando constatou o quarto vazio, mas, assim que esse pensamento o atravessou, a porta rangeu e Alden surgiu, trazendo nas mãos um copo de café.
— Ah, você acordou! Graças a Deus! — Alden comentou em tom leve. — Por um momento, achei que você tinha entrado em coma e que caberia a mim a decisão de desligar os aparelhos…
Ele abriu um sorriso, deixando a porta escancarada atrás de si.
— E então, como está se sentindo, cara?
Kris fez uma careta.
— O que estou fazendo aqui? E por que meu braço está numa tipoia?
Alden tomou um gole demorado do café com