Matteo envolveu-a de imediato, sem pensar. A força do seu abraço ergueu-a novamente, sentando-a de novo na bancada. Desta vez não se conteve em ficar colado a ela, o corpo dele entre as pernas dela, como se não conseguisse largá-la.
— Darya… sê o meu lar. — murmurou, a voz carregada de emoção. — A minha vida. A minha salvação.
Segurou-lhe o rosto entre as mãos, os olhos fixos nos dela.
— Este casamento só me fará verdadeiramente feliz no dia em que tiver o teu coração.
As palavras ficaram suspensas entre os dois, carregadas de uma verdade que Darya parecia não saber como receber. Matteo abriu a boca, pronto a confessar tudo o que lhe sufocava o peito, mas a coragem traiu-o no último instante. Um peso invisível travou-lhe a língua.
Suspirou fundo, fechou os olhos, e afastou-se com brusquidão. Sem dizer mais nada, virou-se e saiu do quarto de banho, deixando-a sozinha, confusa, com o coração a bater descompassado e o eco das suas palavras ainda a latejar-lhe na mente.
Darya