Parou diante da cama e começou a soltar o botão do paletó.
— Por que não para de fingir de donzela ultrajada ?— disse, baixo, quase um sussurro perigoso.
— Acabou de me dizer que ganhava a vida abrindo as pernas para vários caras … que diferença faz mais um?
— Fique longe de mim — ela disse, tentando soar firme, mas a voz falhou.
___Você é mesmo o pior dos canalhas ...sua noiva está lá embaixo e você quer transar comigo ,mesmo sabendo que eu tenho nojo de você.Disse ela quanto conseguiu firmar um pouco a voz.
Ele tirou o paletó, depois a gravata, cada gesto lento e calculado.
— Deixe a Irina fora disso — continuou.
— O que irá acontecer aqui ,agora, entre nós não tem nada haver com que ela e eu temos.
A camisa se abriu, revelando o tronco musculoso, liso, marcado por uma tatuagem que serpenteava do ombro ao bíceps. Havia algo selvagem nele, e Sofia percebeu, num lampejo, que talvez o que ele quisesse naquele momento não fosse desejo… fosse humilhação.
Se ele achou qu