Com a consciência voltando aos poucos, mais uma vez Paulina confrontou a força do desejo que a arremessava direto para os braços do Salvatore. Tão forte e sedenta que ela continuava com o roupão amarrotado pelo rompante ávido. Tão alucinante que chutara a cautela para o canto, agarrando-se a volúpia esquecida de tudo, de que os pais dele estavam só alguns quartos de distância.
— Você é louco — Paulina murmurou recuperando o fôlego. — E se alguém te viu entrar?
— No momento, essa é a menor das minhas preocupações — Simon respondeu apertando Paulina em seus braços.
— Simon... Se Mirela desconfiar de algo entre nós, mesmo que seja um acordo...
— Não pense nisso — Simon exigiu depositando um beijo lascivo no ombro dela.
— Não consigo — desabafou tentando se desvencilhar dos beijos do Salvatore. — Sabe o que Mirela me perguntou hoje?
— Hum... — resmungou sem interesse distribuindo os beijos pelo colo leitoso da amante.
— Ela quis saber se eu conhecia alguma moça decente que aceitaria casar