Estava no mesmo lugar em que o deixara semanas antes, dentro da caixa da belíssima versão simples do vestido de noiva de sua mãe, protegido pelo lenço em que o envolvera. A pedra era tão brilhante quanto se lembrava e, esperava, tão valiosa quanto imaginava.
A aliança, que a levará do céu ao inferno em poucos meses, agora renovava as esperanças de Paulina em transformar seu novo sonho em realidade e ainda sobrar algo para gastos extras.
Girou a aliança entre os polegares e indicadores, apreciando o brilhante por alguns segundos antes de levantar o anelar da mão direita onde o anel que Simon lhe dera permanecia.
Mesmo em meio à raiva, em nenhum momento quis retirar a marca de um compromisso inexistente, nem mesmo pensou na possibilidade de vendê-la. Não por imaginar que valesse menos, simplesmente não queria. Era um anel lindo, além de combinar com ela, essas eram as razões, repetiu mentalmente para se convencer, embora soubesse que o motivo era outro.
Embrulhou a aliança novamente, gu