EULÁLIA

Wulfric segurava minha mão com certa firmeza, mostrando insatisfação — talvez com meu silêncio com ele ou por eu ter me produzido demais para sentar longe dele.

Passamos pelos corredores com ele segurando minhas mãos, e quando pensei que chegaríamos sem problemas a um lugar reservado, o odor que havia nele antes do banho voltou com intensidade. Torci o nariz, irritada.

“Então a hora de conhecer a tal loba chegou.” Pensei, chateada.

Quis soltar minha mão da união com a dele, mas ele aumentou o aperto, me encarando, enquanto eu esperava a dona daquela confusão surgir. Então, uma mulher mais jovem poucos anos que eu, vestindo uma calça cinza e blusa branca com um enorme decote para pouco pacote, apareceu.

Não hesitei em sorrir depois de verificar o conteúdo. Cabelos castanhos e olhos normais. Ela me encarou completamente antes de fitar nossas mãos juntas.

— Olá. Seja bem-vinda… — esperou ouvir meus cumprimentos antes de dizer seu nome.

“Com tal fingimento ela não ganhará nada.” N