WULFRIC
Reymond veio até mim naquela manhã. Não foi chamado. Mas apareceu, justo no momento em que pensei em deixar o escritório para tomar meu desjejum.
— Supremo. — disse ele, com um breve aceno de cabeça. Como sempre, muito respeitoso.
— Entre, Reymond. — murmurei, já sentindo-me esgotado.
Sentado à mesa, verifiquei tudo que estava sobre ela. Mapas abertos, relatórios da missão ainda inconclusivos e anotações que eu mesmo fizera na madrugada.
Ele se aproximou, mas não se sentou. Notando como a insônia me moveu durante o início da manhã.
— Ainda não fez o seu desjejum…
— A loba ainda está aqui? — perguntei imediatamente.
— Sim. Fazendo seu desjejum.
— Então me diga algo melhor! — coloquei os cotovelos sobre a mesa, com as mãos fechadas contra a boca.
— Mirella não está descansando como alegou. — começou com coisa pior.
Apertei os lábios com frustração:
— Continue.
— Ela se movimenta nos corredores mais internos. Ontem à noite, conversou longamente com o conselheiro do Norte. Hoje, f