EULÁLIA

Poderia estar quebrando todas as regras, e talvez até a confiança do meu companheiro, mas eu precisava fazer alguma coisa. Precisava ajudar.

Recordando o horário exato em que o grupo sairia para a missão, situei-me de estar quase atrasada, então, neste momento, não serviria carro ou outro meio de transporte. Sem contar que Wulfric jamais liberaria.

Então, não havia outro meio a não ser virar a loba branca. Era o meio mais rápido para ser independente, quebrar as regras e poder seguir com meu plano.

Agora o som do vento arranhando minhas orelhas, a terra abaixo das minhas patas e a rapidez com a qual me movia me deixavam eufórica, dando-me a sensação jamais sentida: liberdade.

Evitei pensar no significado do olhar de Wulfric naquele momento. Queria apenas ser útil e não difamada a cada nova reunião.

“Eu acredito que ele vai me entender.” Depositei minha fé nisso.

Quando menos esperei, já estava nas proximidades da alcateia Sangue Azul. Parei de repente, lembrando que er