Cap 32 O universo ou a possessão que fala.
EULÁLIA
— Quando chegou aqui?
Meu coração batia rapidamente no peito.
— Estou aqui desde o seu dilema de importar... e pena me irritar ao máximo. — Se aproximou.
Suas mãos foram espalmadas pelos lados da minha cabeça, com seu corpo prendendo o meu ao vidro, em um dos pontos mais altos do castelo.
— Eu não me importo. — Tentei acreditar nas minhas palavras.
Wulfric quase rosnou, mas evitou, bem a tempo de recordar onde estávamos. O vidro com certeza teria danos.
Eu soube pela baixa vibração em seu peito. Ele segurou bem, se controlou.
— Você apenas pensou demais e sequer sentiu minha presença ou cheiro quando entrei.
Ele tinha razão. Como eu podia dizer que era indiferente, quando deixei de prestar atenção no mais importante — no meu companheiro?
— Perdoe-me, eu estava distraída!
Wulfric me encarou. Seus olhos fitaram os meus com tanta intensidade que parecia enxergar minha alma. Então, desceram para os meus lábios.
— Seja cuidadosa com seus próprios sentimentos. Eu não s